Fotografia de Cartier Bresson
Para o poeta JIVM
VAMPIRA
Estarei sempre ali
com a língua que roubei dos centauros
absorvendo seu líquido impuro
e não importa o quanto você desloque minhas entranhas
com seus dedos
molhados
em direção a terra
das musas
Porque lá eu também te engulo
contenho meu grito, me faço puta, menstruo
lavo seu sexo, seu
escroto, beijo sua fronte
te monto frígida
fingindo núpcias
esfolo teus vermelhos quadris
te mato de novo, morro, me recomponho
te bebo lenta enquanto exploras meu cú
e extermino os
Narcisos
que espalhaste sem
piedade
pelas cidades e
pelos jardins.
Muito bom!
ResponderExcluirbota BOMMMM, nisso...
ResponderExcluirLindo poema, totalmente telúrico, carnal, uterino, com garras... E viva a terra das musas...
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