quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Romanceiro Gitano

Que canto há de perfurar
minha pele madura
as reminiscências dos mortos,
Mitos, recitais?
Com a voz calada da lua
sofrem ciganos perdidos

entre os madrigais.

Que canto há de abrandar
minha armadura
as dormências que trago dos vultos,
Tangos, carnavais?
de dentro dos poemas corpos 
gritam  sereias arrastadas
por um canto circular.

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