Quero um homem coberto de vento
um homem que traga o mundo
na ponta da língua azulada
e que chupe distraído
cerejas no meu ventre.
Um homem aquático
parido sem pressa
no tambor do tempo
e que não guarde remorso
pela terra destruída.
Um homem leve
que ao tocar o chão
destrua as histórias inventadas
multiplique os cegos de nascença
reinvente as feridas
e desapareça
sem explicações.
que ao tocar o chão
destrua as histórias inventadas
multiplique os cegos de nascença
reinvente as feridas
e desapareça
sem explicações.
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