Entre meus pelos fluídos
refazer um silêncio desenhado
por seus dedos entranhados
na minha vulva noturna
Escutar de dentro de um autorretrato
o grito assustado
de um fantasma que me espia
Esboçar com cimento armado
o perfil de um homem alado
que ao pousar na terra
vire barro
e me possua
Belo poema. Adorei as imagens
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